A primeira remessa de vacinas contra a dengue chegou ao Amapá na manhã desta quinta-feira, 4. Ao todo são 12.376 doses que serão distribuídas aos 16 municípios a partir desta sexta-feira, 5. Os imunizantes foram viabilizados após diálogo do governador Clécio Luís com o Ministério da Saúde, que considerou a situação de emergência no estado contra a doença para a redistribuição de doses.
A vacina tem como objetivo reduzir hospitalizações e óbitos pela doença. Os horários e locais de vacinação serão organizados e divulgados pelos municípios.
As doses irão atender crianças de 10 a 14 anos. A administração da vacina contra a dengue é realizada em um esquema de duas doses (D1+D2) com um intervalo de 3 meses entre elas.
A distribuição aos municípios será feita pela Superintendência de Vigilância e Saúde (SVS), órgão estadual responsável pelo recebimento e manejo do material. Outro lote do imunizante chega no domingo, 7, com mais 13 mil doses de vacina.
“Devemos lembrar que o quantitativo de doses ainda é muito reduzido e apenas uma pequena parcela da população será contemplada. Então, precisamos nos manter em alerta e vigilantes em casa, na escola, no ambiente de trabalho, eliminando locais que possam acumular água”, ressalta o superintendente da SVS, Cássio Peterka.
Início da vacinação
O Governo do Amapá vai iniciar nesta sexta-feira, 5, a campanha de vacinação contra a dengue em todo o estado. A campanha inicia por Santana, segunda cidade mais populosa do estado e que recebe, neste primeiro momento, 2 mil doses.
A coordenadora Estadual de Imunizações da SVS, Maria Angélica Oliveira, explica que vacina estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde.
“A vacina chegou, a população terá acesso e precisa ficar atenta aos locais e horários para levar seus filhos. A adesão é importante para o sucesso da campanha”, completou Maria Angélica.
Apesar de o Aedes aegypti transmitir diversas doenças, a vacina que está sendo distribuída no Brasil atua apenas contra a dengue. O imunizante é uma tecnologia a mais, e os cuidados coletivos de combate ao mosquito devem continuar.